quinta-feira, 30 de maio de 2013

Atividade de interpretação



Há poucos dias, postei aqui no blog um vídeo intitulado Vida Maria, o sonho sobrepondo a realidade. Lendo alguns textos e atividades da educadora Carla Coscarelli, encontro uma atividade referente ao vídeo, muito interessante. 

Assim, segue a atividade para você professor(a). Bom trabalho!


Vida Maria

Assista ao curta-metragem “Vida Maria”, dirigido e produzido por Márcio Ramos e disponível no site: http://www.youtube.com/watch?v=bXZr-4m-3sY&feature=related , (e neste blog) e repare nos seguintes aspectos:


1- Onde se passa a história de “Vida Maria”? Que elementos do vídeo te ajudaram a descobrir isso?

2-Como o cinegrafista / diretor marca a passagem do tempo? Que recursos ou estratégias ele usa?

3-Compare o início do filme ao seu final. O que há de comum e o que há de diferente entre essas partes do curta?


Depois de assistir ao vídeo, discuta com seus colegas as respostas que vocês encontraram para as perguntas acima.

Discuta também com eles as seguintes questões:


4- O vídeo tem duração de 8 minutos e 35 segundos, mas quanto tempo se passa na vida das personagens?

5-No início do curta, a mãe diz: “Em vez de ficar perdendo tempo desenhando o nome, vá lá pra fora...”. Por que, para ela, desenhar o nome é perda de tempo?

6-A expressão “desenhar o nome”, no curta, pode ser uma metonímia de quê? Explique.

7-Para você, por que a mãe usa essa expressão?

8- Qual a mensagem que pretendeu passar o produtor, com o passar das folhas do caderno ao final do curta? Porque o foco no final do vídeo vai para o caderno?

9- As Marias da família retratada no curta já têm uma vida pré-destinada. Você concorda com esta afirmação? Justifique sua resposta baseando-se nas estratégias cinematográficas de que o produtor se utilizou para denotar este efeito (o da predestinação).


10- Por que o curta tem o título: “Vida Maria”? Que outro título poderia ser dado a ele?

(Atividade elaborada por Carla Coscarelli)
Professor(a), caso queira o gabarito dessa atividade, favor enviar o seu pedido.

segunda-feira, 27 de maio de 2013


Acesse gratuitamente o acervo digital Milton Nascimento



Milton Nascimento está entre as figuras de maior destaque da música brasileira. Estão gravadas na voz dele canções como “Canção da América”, “Coração de Estudante”, “Nos Bailes da Vida”, “Paula e Bebeto”.  E o trabalho do artista vai além da música. Só de texto são mais de 20854.   Todo esse material foi reunido pelo Instituto Antônio Carlos Jobim e está disponível para consulta gratuita no formato de acervo digital.
milton-nascimento
 Milton se tornou conhecido cantando a música  ”Travessia” – composta por ele e Fernando Brant. O artista tem como parceiros e músicos nomes como: Wayne Shorter, Pat Metheny, Peter Gabriel, Chico Buarque, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997.  Confira todos os destaques do acervo.

domingo, 26 de maio de 2013

Elementos da Narrativa

Como analisar narrativas

Toda narrativa se estrutura sobre cinco elementos:  fatos; personagens; tempo; lugar e  narrador.
VEROSSIMILHANÇA - É a lógica interna do enredo, que o torna verdadeiro para o leitor é, pois, a essência do texto de ficção.
ENREDO
Estrutura clássica:
-> LINEAR: apresentação, conflito, clímax e desfecho.
Estrutura moderna:
-> NÃO-LINEAR: não se apresenta mais necessariamente na ordem cronológica.

PARTES DO ENREDO

Para se entender a organização dos fatos no enredo não basta perceber que toda história tem começo, meio e fim; é preciso compreender o elemento estruturador : o conflito.

O conflito possibilita ao leitor-ouvinte criar expectativa frente aos fatos do enredo.
Conflito é qualquer componente da história (personagens, fatos, ambiente, idéias, emoções) que se opõe a outro, criando uma tensão que organiza os fatos da história e prende a atenção do leitor.


Entre personagens;
Personagens e ambiente
Morais;
Religiosos;
Econômicos e psicológicos.


O conflito, via de regra, determina as partes do enredo



Exposição: (ou introdução ou  apresentação);
 Complicação: (ou desenvolvimento);
 Clímax;
 Desfecho: (desenlace ou conclusão).



PERSONAGENS
Classificação


Protagonista (herói ou anti-herói);
Antagonista;
Personagens secundários



Caracterização
Personagens planos (reconhecido por características típicas, invariáveis  ou caricatura);
Personagens redondos.
TEMPO
Os fatos de um enredo estão ligados ao tempo em vários níveis:
Época em que se passa a história; 
 Duração da história (Os contos de um modo geral apresentam uma duração curta em relação aos romances, nos quais o transcurso do tempo é mais dilatado.)
Cronológico;
Psicológico;
Flashback.

ESPAÇO
O lugar onde se passa a ação numa narrativa.

AMBIENTE
            É o espaço carregado de características socioeconômicas, morais psicológicas, em que vivem os personagens.

NARRADOR
Observador– 3ª pessoa;
Observador onisciente e onipresente;
Personagem – 1ª pessoa
Atenção: narrador NÃO é  autor.

TEMA – ASSUNTO – MENSAGEM

Tema - é a ideia em torno da qual se desenvolve a história;
Assunto - é a concretização do tema;
Mensagem - é um pensamento ou conclusão que se pode depreender da história lida ou ouvida.

Tipos de discursos na narrativa

Direto
“Estirado por sobre a mesa, o administrador gritava:
-          Você já esteve no Alentejo?”
QUEIROZ, Eça de. A ilustre casa de Ramires. Rio de Janeiro, Ed. Ouro, 1978. p. 43.)

Indireto

“(...) O outro objetou-lhe que por aqui só havia febres e mosquitos; o major contestou-lhe com estatísticas e até provou exuberantemente que o Amazonas tinha um dos melhores climas da terra. Era um clima caluniado pelos viciosos que de lá vinham doentes...”
(BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo, Ática, 1983 p. 23.)

Indireto Livre

“Era bruto, sim Senhor, nunca havia aprendido, não sabia explicar-se Estava preso por isso? Como era? Então mete-se um homem na cadeia porque ele não sabe falar direito? Que mal fazia a brutalidade dele? Vivia trabalhando como um escravo. Desentupia bebedouro, consertava as cercas, curava os animais — aproveitava um casco de fazenda sem valor. Tudo em ordem, podiam ver. Tinha culpa de ser bruto? Quem tinha culpa?”
 (RAMOS, Graciliano Vidas secas. Rio de Janeiro, Record, 1982. p. 35-6.)

Atividade

Vamos tomar como base o texto a seguir para sistematizar os estudos sobre a estrutura da narrativa. Analise o conto a seguir, com base nos estudos sobre os elementos da narrativa (narrador,personagens, partes do enredo, tempo...)

Leia com atenção:

       1º p.         Cheguei em casa carregando a pasta cheia de papéis, relatórios, estudos, pesquisas, propostas, contratos. Minha mulher, jogando paciência na cama, um copo de uísque na mesa de cabeceira, disse, sem tirar os olhos das cartas, você está com um ar cansado. Os sons da casa: minha filha no quarto dela treinando empostação de voz, a música quadrafônica do quarto do meu filho. Você não vai largar essa mala? perguntou minha mulher, tira essa roupa, bebe um uisquinho, você precisa aprender a relaxar.
       2° p.         Fui para a biblioteca, o lugar da casa onde gostava de ficar isolado e como sempre não fiz nada. Abri o volume de pesquisas sobre a mesa, não via as letras e números, eu esperava apenas. Você não pára de trabalhar, aposto que os teus sócios não trabalham nem a metade e ganham a mesma coisa, entrou a minha mulher na sala com o copo na mão, já posso mandar servir o jantar?
       3° p.         A copeira servia à francesa, meus filhos tinham crescido, eu e minha mulher estávamos gordos. E aquele vinho que você gosta, ela estalou a língua com prazer. Meu filho me pediu dinheiro quando estávamos no cafezinho, minha filha me pediu dinheiro na hora do licor. Minha mulher na da pediu, nós tínhamos conta bancária conjunta.
       4º p.         Vamos dar uma volta de carro? convidei. Eu sabia que ela não ia, era hora da novela. Não sei que graça você acha em passear de carro todas as noites, também aquele carro custou uma fortuna, tem que ser usado, eu é que cada vez me apego menos aos bens materiais, minha mulher respondeu.
       5° p.         Os carros dos meninos bloqueavam a porta da garagem, impedindo que eu tirasse o meu carro. Tirei os carros dos dois, botei na rua, tirei o meu, botei na rua, coloquei os dois carros novamente na garagem, fechei a porta, essas manobras todas me deixaram levemente irritado, mas ao ver os pára-choques salientes do meu carro, o reforço especial duplo de aço cromado, senti o coração bater apressado de euforia. Enfiei a chave na ignição, era um motor poderoso que gerava a sua força em silêncio, escondido no capô aerodinâmico. Saí, como sempre sem saber para onde ir, tinha que ser uma rua deserta, nesta cidade que tem mais gente do que moscas. Na Avenida Brasil, ali não po dia ser. muito movimento. Cheguei numa rua mal iluminanda, cheia de árvores escuras, o lugar ideal Homem ou mulher? realmente não fazia grande diferença, mas não aparecia ninguém em condições comecei a ficar tenso, isso sempre acontecia, eu até gostava o alivio era maior. Então vi a mulher, podia ser ela, ainda que mulher fosse menos emocionante, por ser mais fácil. Ela caminhava apressadamente, carregando um embrulho de papel ordinário, coisas de padaria ou de quitanda, estava de saia e blusa, andava depressa, havia árvores na calçada, de vinte em vinte metros, um interessante problema a exigir uma grande do se de perícia. Apaguei as luzes do carro e acelerei. Ela só percebeu que eu ia para cima dela quando ouviu o som da borracha dos pneus batendo no meio-fio. Peguei a mulher acima dos Joelhos, bem no meio das duas pernas, um pouco mais sobre a esquerda um golpe perfeito, ouvi o barulho do impacto partindo os dois ossões dei uma guinada rápida para a esquerda passei como um foguete rente a uma das árvores e deslizei com os pneus cantando de volta para o asfalto. Motor bom, o meu, ia de zero a cem quilômetros em onze segundos Ainda deu para ver que o corpo todo desengonçado da mulher havia ido parar, colorido de sangue, em cima de um muro, desses baixinhos de casa de Subúrbio.
6.° p. Examinei o carro na garagem. Corri orgulhosamente a mão de leve pelos pára-lamas, os Pára-choques sem marca. Poucas pessoas, no mundo inteiro, igualavam a minha habilidade no uso daquelas máquinas.
7.° p. A família estava vendo televisão. Deu a sua Voltinha, agora está mais calmo? perguntou minha mulher, deitada no sofá, olhando fíxamente o vídeo. Vou dormir, boa noite para todos, respondi, amanhã vou ter um dia terrível na companhia.


(FONSECA Rubem Passeio noturno In:________Feliz Ano Novo. Rio de Janeiro, Artenova, 1975. Parte i, p. 49-50.)

sábado, 25 de maio de 2013


25 de maio dia Nacional da Adoção


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Essa ideia eu abraço.Muito boa!


Abraço Herói

Agências/Campanhas (Brasil / Mundo)


A Fiat decidiu produzir uma capa para cintos de segurança infantis chamada "Abraço Herói", inspirada em super-heróis famosos.
Ao serem colocadas nos cintos, as capas simulam as mãos de super-heróis, como se abraçassem as crianças.

"Abraço Herói Fiat" conta com parceria da DC Comics e apresenta três opções, que remetem aos personagens Batman, Mulher Maravilha e The Flash

Criada pela Agência Fiat – formada por profissionais da Leo Burnett Tailor Made e da Agência Click Isobar – a ação pretende incentivar o uso do cinto de segurança entre as crianças e será ativada em algumas concessionárias da rede Fiat do interior de São Paulo.

Confira o vídeo:


quarta-feira, 22 de maio de 2013


"VIDA MARIA"

Infelizmente, no nosso país há ainda muitas "Marias" como a apresentada no vídeo a seguir, produzido por Márcio Ramos. A realidade dura sobrepondo os sonhos. Vale a pena assistir.



terça-feira, 21 de maio de 2013


"Telegramática, bom dia!"

Luiz Henrique Gurgel

Quem nunca ficou em dúvida na hora de usar o hífen? Ou jamais deu aquela parada para pensar se determinada palavra se escreve com ‘s’, com ‘z’, ‘x’ ou ‘ch’? Ou ainda se enroscou na hora de redigir uma carta
para a namorada, um bilhete ou e-mail para o chefe, um relatório no trabalho ou uma petição para um órgão público? Ou ficou sem entender nada na hora de consultar a bula de um remédio?


Dúvidas como essas são mais raras entre professores de língua portuguesa que, quando necessário, utilizam seus instrumentos de trabalho: dicionários, gramáticas, entre outros. Mas para quem nem sempre tem esse tipo de ferramenta à mão ou tem dificuldade de usá-las, existe o Telegramática, um serviço criado em 1985 pela prefeitura de Curitiba (PR) que, via telefone ou Internet, tira todo tipo de dúvida sobre a língua materna.

Vinculado à Secretaria de Educação, conta com seis consultores atendendo diariamente (de segunda à sexta das 8h às 12h e das 14h às 18h) ligações de todo o Brasil e até do exterior. Todos são professores concursados de língua portuguesa que passaram por um processo seletivo interno da secretaria para trabalhar no Telegramática

Beatriz de Castro Cruz, coordenadora do Departamento de Planejamento e Informações Educacionais, da Secretaria Municipal da Educação, é a responsável pelo serviço que, em 2012, fez mais de 51 mil atendimentos. Ela conta que as dúvidas mais frequentes são sobre o uso da crase e o novo acordo ortográfico. “A partir de 2008, quando as editoras passaram a utilizar o novo acordo em suas publicações, a pesquisa se intensificou e o nosso trabalho aumentou. As perguntas geralmente são sobre prefixos, sufixos e uso da crase e do hífen”, explica. Beatriz – que também participa da Olimpíada de Língua PortuguesaEscrevendo o Futuro como formadora de professores – está há 13 anos na coordenação do Telegramática.

Quem tem mais dúvidas; e o ‘tesouro’ linguístico do Telegramática 

“Advogados, funcionários de empresas que preparam relatórios, funcionários de administradoras de condomínios que redigem atas, redatores publicitários, jornalistas e revisores são os que mais ligam”, afirma Valentina Nedbajluk, uma das consultoras do Telegramática. Valentina também confirma que são poucos os professores (apenas 4,17% do total), de várias disciplinas, que realizam consultas. A mesma coisa em relação ao número de estudantes que não chega a ser representativo, mesmo em época de provas e vestibulares.

Muitos brasileiros no exterior usam o serviço: “Recebemos ligações de brasileiros que estão na Espanha, França, Portugal e, mais recentemente,  uma brasileira que mora há muito tempo na Holanda tem utilizado o nosso portal on-line para tirar algumas dúvidas, pois ela está ensinando português para amigos”, diz a consultora.

“Procuramos sempre perguntar para o consulente a situação de produção/comunicação e, a partir da resposta, conversamos sobre qual seria a linguagem mais apropriada”, afirma Beatriz. Mas nem toda questão dá para ser respondida “de cabeça”. Para isso os consultores trabalham numa sala com mais de mil livros. “Temos gramáticas que vão desde Napoleão Mendes de Almeida, mais 'purista', até Maria Helena de Moura Neves. E os dicionários são vários: Houaiss, Aurélio, Michaelis, Caldas Aulete, Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, entre outros. Além dos dicionários especializados de regência, concordância, pontuação e outros, também temos os específicos de moda, sexo, filosofia, sociologia, marketing, medicina, linguística, direito, administração e economia, geografia, informática, Internet, psicologia, ‘do bar’ e tantos mais. Ainda temos os de outras línguas: francês, alemão, italiano, inglês, tupi-guarani, latim, espanhol, árabe, grego, latim forense, expressões latinas; e livros de estudos de linguística”, diz a coordenadora quase num fôlego só.

Com tantos anos de atuação, o Telegramática acumulou um tesouro linguístico. Os consultores criaram um índice remissivo para arquivar palavras não dicionarizadas citadas pelas pessoas que buscam informações. Já anotaram mais de 11 mil vocábulos novos ou que adquiriram significados novos. A palavra “barraqueiro”, por exemplo, que, nos dicionários, designava apenas o “dono da barraca”, já aparecia muito antes em consultas com o significado que só recentemente foi registrado no Dicionário Houaiss: “que ou aquele que arma ‘barracos’, faz escândalos, dá vexames; desordeiro”.  Esse e muitos termos usados por viciados em drogas, caubóis, homossexuais e operários acabam registrados (veja outros abaixo). “Após a palavra ser incorporada oficialmente à língua, o termo sai do nosso índice. Mas se a nossa definição é mais ampla, mais completa, ela permanece”, diz Beatriz.


Conheça histórias de consultas “pitorescas” lembradas por Beatriz Cruz e Valentina Nedbajluk:

Após dar o significado de uma palavra solicitada por uma criança, a consultora perguntou:
— Isso cabe no contexto?
A criança respondeu:
— Cabe sim, eu deixei mais linhas.

Outro consulente pergunta:
— "Já" tem acento?
— Sim, responde o consultor.
— Onde?, pergunta o consulente.

Noutra situação, uma pessoa liga e profere pausadamente:
— O que é ver-a-ci-da-de?
O consultor não entendeu bem, e, enquanto raciocinava "ver a cidade", pensando em “ver”, verbo; “a cidade”, complemento do verbo, perguntou:
— Que exercício é esse? É análise sintática?
Depois de alguns ‘ruídos’ na comunicação, o consultor entendeu que a pessoa queria a definição da palavra "veracidade".

Dúvidas sobre palavras relativas ao sexo e à sexualidade são frequentes. Houve uma situação em que uma consultora super tímida teve que explicar o significado de uma expressão "indecorosa" em meio ao silêncio da sala. Ela ficou vermelha, mas continuou a explicação, em tom sério.

Veja algumas palavras registradas pelo Telegramática e que não estão no dicionário:

BANDECO - A marmita comida pelo peão (vocabulário dos peões).

PORCENTEIRO - Trabalhador da lavoura e do garimpo que recebe parte da produção como pagamento (vocabulário da Rodovia BR-364).

REPUNAR - Diz-se quando algo é indigesto, de sabor desagradável (vocabulário da região do Pantanal).

VORONOFIZAR - Rejuvenescer, dar aparência de novo (derivado de Serge Vornoff, cirurgião russo que se tornou mundialmente conhecido por seus trabalhos na área do rejuvenescimento).
DESPESCA - Apurar o ouro depois de 30 horas de trabalho da draga (vocabulário da Rodovia BR-364).

GUAXEBA - Seguranças armados que fiscalizam as fazendas (vocabulários dos peões).

INJEQUÊ - Recipiente (termo da língua cupoia, 'inventada' e falada pelos membros da Comunidade Cafundó, em Salto de Pirapora/SP, com apenas 160 palavras de origem africana, 15 verbos e dois advérbios).


SERVIÇO:
Telegramática está disponível de segunda a sexta-feira, das 8 às 12h e das 14 às 18h pelo telefone (41) 3218-2425. Também podem ser feitas consultas pelo site: www.cidadedoconhecimento.org.br.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

ATIVIDADE DE ENSINO: Publicidade e ´Propaganda



Vivemos “bombardeados” por publicidade e propagandas. No entanto, qual é a diferença entre elas?

VEJAMOS:

PROPAGANDA: é a propagação de ideias, sem finalidade comercial/lucrativa. Ela tende a influenciar o homem com o objetivo cívico, político e religioso.
Eis um exemplo:

https://www.google.com/imagens

PUBLICIDADE: é a arte de despertar no público o desejo de compra, levando-o a ação. É persuasiva com o objetivo de obter lucro através da atividade comercial. Algumas delas com qualidade significativa  que trazem realmente uma mensagem e outras inconvenientes, sem conteúdo, enganosas e, às vezes, maliciosas. Eis um exemplo:



Analise como é veiculada a imagem da criança! Sem cometários, aqui, para essa publicidade!!! 

Diante disso, é conveniente trabalhar com os alunos as diferentes ideias implícitas e explícitas das propagandas e publicidades. Nesta era em que a maioria dos alunos está conectada a inúmeros e diferentes tipos de textos midiáticos, por mais que alguns não tenham a liberdade para comprar, influenciam seus pais a comprar por eles. Assim, precisam saber ler de forma crítica e reflexiva esses textos.

Que tal planejar aulas para trabalhar esse assunto?

Como sugestão para iniciar esse trabalho, apresento-lhe um vídeo comercial, mas que traz, também, uma impecável mensagem (claro que isso é muito subjetivo!)!

****
O vídeo a seguir é da "Dove Verdadeiro Sketches Beauty". Para compreendê-lo leia o texto a seguir:
"O vídeo mostra uma série de mulheres que são convidadas a descrever a forma como elas se olham para um ex-artista forense. Ele era incapaz de vê-las, pois havia uma cortina entre eles e, em seguida, levou-as a falar o pormenor de tudo: o comprimento do cabelo, a estrutura facial, suas características mais proeminentes. Ele, então, esboçou cada participante a partir de sua auto-descrição.

Cada mulher foi convidada, antes do estudo, a conhecer uma das outras participantes. O artista forense, em seguida, pediu a cada mulher para descrever o rosto da outra. As diferenças são notáveis."
                                         (Fonte: http://mashable.com/2013/05/20/dove-ad-most-watche/)

Veja e observe:  

 Além da proposta inicial, você professor (a) poderá fazer um trabalho, também, sobre a beleza de cada um(autoestima).Fica a sugestão!!

Outra sugestão:
Acesse o link abaixo e tenha um plano de aula sobre: "Outdoor: convencer em poucas palavras".

Bom trabalho!

domingo, 19 de maio de 2013

ENCONTRO DOS GESTORES E EQUIPES REGIONAIS DA DIRETORIA EDUCACIONAL



Nossa equipe PIP CBC esteve nesse encontro em Belo Horizonte, no período de 13 a 16 de maio, participamos de oficinas e palestras.Evento realizado pela SEE- Secretaria de Ensino e Educação de Minas Gerais. 

Esses encontros, promovidos pela SEE, permitem a nós analistas pedagógicos atualizar nossos saberes e receber orientações para ministrar oficinas para  os professores da rede estatual da nossa jurisdição.

Assim, já estamos organizando o próximo encontro para os professores dos anos finais do  Ensino Fundamental, da rede estadual. 

Registrei alguns momentos:



Equipe PIP CBC e a analista da Equipe Central Dirce
Analista Rogério





Profº e mestre Geraldo Loyola ministrando o minicurso A Prática
docente em Arte
Geraldo Loyola é mestre em artes visuais


Peça confeccionada pelo mestre Geraldo Loyola
com arame, jornal, cola e tinta.
Geralado Loyola

Celso Vasconcelos e eu....fã
Analistas: Érica, Shirley e Bernadete

Todos preparados para ouvir Celso Vasconcelos


Eu e Geraldo Loyola
Analista Marly e a Gerente do PIP CBC Conceição

Analistas: Simone e eu




Analista Simone, Gerente do PIPCBC Conceição,
Analista Nauana

Analistas: Shirley, Érica e eu




Olhe as meninas ai...de novo!!!!
Analistas: Ronaldo, Bruno e Rogério

Apresento a você um dos trabalhos do mestre em artes visuais
Geraldo Loyola:
Corpos Intinerantes

Experiência cinestésica-visual
Nas ruas de B.Horizonte.


Analista da equipe central: Dirce














domingo, 12 de maio de 2013

Dia das mães



À minha mãe querida e amada
o meu obrigada, 
os meus parabéns
e o meu eterno amor!

E não faltaria o poema.

Poema Enjoadinho
Vinícius de Moraes

Filhos...  Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filhos?  Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem shampoo
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

O texto acima foi extraído do livro "Antologia Poética", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 195.

sábado, 11 de maio de 2013


Ao amigo Irmão Marista José Henriques,

o meu adeus. 
Que Deus o receba em tom de poesia e
em trovas, como sempre gostava de recitar
nos nossos encontros e para quem quisesse ouvir.

Obrigada pelos terços envoltos a poesia envangelizadora,
pelas orações.
Obrigada pelos ensinamentos.
Saudades eternas! 



A AMIZADE É COMO A ROSA,
CULTIVADA COM ARDOR,
CONTINUARÁ MAIS FORMOSA,
SE REGADA COM AMOR.